Já repararam como os aplicativos te indicam o que fazer? Te recomendam vídeos. Quem seguir. Quem adicionar. Músicas que você pode gostar. E todas as mudanças e melhorias são feitas pra você continuar dentro desse loop. As empresas precisam que você use o app delas. Elas precisam da sua devota atenção.
Sem usuários, a empresa não tem o que fazer. E acho que nosso tempo de vida é valioso demais pra gente dar toda essa atenção sem pensar.
É claro que é legal usar às vezes.
Mas eu tava gastando de 2 a 4 horas por dia no Instagram. Faz aí a conta de quantas horas isso dá em uma semana.
E não me venha parafrasear o Lennon. Eu só gostava de gastar esse tempo porque a plataforma faz você gostar de gastar esse tempo. Não é algo natural. A gente acaba sendo puxado e quando menos notamos, estamos em inércia, ladeira abaixo e sem freio. Dando scroll sem pensar, tocando a tela duas vezes de forma frenética.
Foi aí que percebi que parar é difícil.
Então resolvi desinstalar de vez o Instagram. Minha meta foi ficar sem ter as atualizações do que estava acontecendo com meu perfil por 15 dias (eu ainda precisei abrir perfis de clientes, mas sempre abri no modo privado do navegador no computador pra nem ser tentado a clicar no ‘coraçãozinho’).
Mas enfim, aos que quiserem ver fotos, me sigam no Unsplash ou na VSCO (aliás vocês sabem o que significa VSCO? É Visual Supply Company! É muito maneiro esse nome haha). E pra quem quiser trocar uma ideia, manda um e-mail. :)
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Atualização Abr/2020: deixar as redes sociais por completo talvez não seja a melhor saída.
Eu escrevi um pouco mais sobre nesta publicação aqui.
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Obrigado por ler!
Este texto foi inspirado por A New Way to Recover from Creative Burnout.